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O Senhor dos nosso passos
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O Senhor dos nosso passos
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A urgência de viver o Amai-vos
Paiva Netto
Na Boa Nova de Jesus, aprendemos com o Preceptor Celestial que é
imprescindível amar-nos uns aos outros como Ele nos tem amado (Evangelho
segundo João, 13:34). E mais: passamos a definir qualquer situação, de
modo que a necessidade do ensinamento do Senhor quanto à “Essência de
Deus para a Vida” — que é o Mandamento Novo, na definição do saudoso
fundador da Legião da Boa Vontade Alziro
Zarur (1914-1979) — seja efetiva. Fica patente esse anseio que temos de
ser felizes, razão por que nos devemos esforçar com decisão, de forma
que haja uma Sociedade Solidária Altruística Ecumênica. Para que o
Respeito, a Fraternidade, a Solidariedade, a Compaixão possam fazer
realmente vigorar a Verdade e a Justiça. (...)
ANTÍDOTO AO ÓDIO
O Amor, aliado à Justiça, é essencial. Porque o outro lado da moeda é
isso de que todos estão querendo livrar-se: o ódio, que promove a
violência que atrai mais violência, o desencontro de sentimentos. Assim,
“o xis do problema” não reside necessariamente nos regimes políticos e
sociais, mas na índole do ser humano, que os constitui, impõe e vive.
Costumo afirmar: não há regime bom enquanto o Homem for mau (desculpem o
cacófato).
Como é que um Ser, na carne ou no etéreo, que ainda não
tem devidamente demonstrado seguras condições para desfrutar de um
clima de civilidade, é capaz de estabelecer uma vivência de fato
solidária, se no seu cerne reincide em não querer ouvir esses assuntos
básicos, sem os quais não pode existir um lugar que seja em que a
ferocidade da guerra (o Cavalo Vermelho do Apocalipse, 6:4) permaneça
como o juiz perverso em todas as decisões? Se a sua Alma não for
bafejada pela emoção pura de Amor e de Justiça (de maneira alguma
confundam Justiça com vingança), ele vai sofismar, engabelar, iludir.
Então, a urgência de vivermos o “Amai-vos como Eu vos amei”, de Jesus, é
resultado do exemplo pessoal Dele: doou a Sua própria vida, submeteu-se
à crucificação, prova de que portava um recado novo que punha em xeque
interesses danosos a certa parte da Humanidade. Portanto, o Missionário
Celeste havia se transformado em uma ameaça ao status quo vigente e,
ipso facto, foi pregado à cruz do sacrifício. Por conseguinte, o Cristo
deu a maior demonstração de Amor. Consequência: Sua mensagem de
Irmandade sem fronteiras espalhou-se pelo planeta, mesmo que, por vezes,
tenha sido quase que negada, a modelo do que se viu no Século das
Guerras Religiosas: o 16, e nas inqualificáveis Cruzadas. Por isso,
reitero, Jesus é uma conquista diária, uma descoberta permanente para os
que têm sede de Saber, de Fraternidade, de Liberdade, de Igualdade e de
Paz. (...) E não me refiro ao Cordeiro quando aprisionado por restritas
concepções terrenas, sejam filosóficas, religiosas, políticas,
científicas. Ele é um Libertador, jamais um prisioneiro. Sobrepaira a
tudo. A Sua identidade com Deus é tamanha que se tornou — para a
sobrevivência da espécie humana — o Revelador da primacial causa da
penúria de alma que ainda sofremos, tendo em vista a falta de nos
amarmos uns aos outros da mesma forma com que Ele nos amou e ama. Aí vem
a decisão para a boa trajetória civilizante que o Sublime Educador nos
aponta no versículo 35 do capítulo 13 do Evangelho consoante João:
“Somente assim: se vos amardes uns aos outros como Eu vos tenho amado,
podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Eis a Política de Deus.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
Jamais aposentar-se da vida
Paiva Netto
Vinte e seis de julho é o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes
trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992),
publicado anteriormente na década de 1980, pela “Folha de S.Paulo”.
Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se
verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito.
Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza
perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são
atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.
É verdadeiro crime
não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais
do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos
mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à
sociedade.
Na LBV não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa
deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não
mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta. Se possui,
porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida
precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o
devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem
respirar.
A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho
de promoção humana e social os Lares de amparo aos velhinhos. Neles os
vovôs e vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem
que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz,
pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a
vencerem os obstáculos da existência terrena.
Idade não dá nem tira
caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade
biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos
males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos
brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também
trazendo dentro de si mesmos o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade —
são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do
Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade.
Pode
parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não
crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes?
Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Contudo, também
irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas
é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços
pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram
resistir tanto, que se danem...“ Não há exagero algum aqui. É o que
também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do
vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude.
Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há
sem os idosos.
Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)
Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é
impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das
almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos
da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro
espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente
para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus
netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a
experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é
essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
A urgência de viver o Amai-vos
Paiva Netto
Na Boa Nova de Jesus, aprendemos com o Preceptor Celestial que é
imprescindível amar-nos uns aos outros como Ele nos tem amado (Evangelho
segundo João, 13:34). E mais: passamos a definir qualquer situação, de
modo que a necessidade do ensinamento do Senhor quanto à “Essência de
Deus para a Vida” — que é o Mandamento Novo, na definição do saudoso
fundador da Legião da Boa Vontade Alziro Zarur (1914-1979) — seja
efetiva. Fica patente esse anseio que temos de ser felizes, razão por
que nos devemos esforçar com decisão, de forma que haja uma Sociedade
Solidária Altruística Ecumênica. Para que o Respeito, a Fraternidade, a
Solidariedade, a Compaixão possam fazer realmente vigorar a Verdade e a
Justiça. (...)
ANTÍDOTO AO ÓDIO
O Amor, aliado à Justiça, é
essencial. Porque o outro lado da moeda é isso de que todos estão
querendo livrar-se: o ódio, que promove a violência que atrai mais
violência, o desencontro de sentimentos. Assim, “o xis do problema” não
reside necessariamente nos regimes políticos e sociais, mas na índole do
ser humano, que os constitui, impõe e vive. Costumo afirmar: não há
regime bom enquanto o Homem for mau (desculpem o cacófato).
Como é
que um Ser, na carne ou no etéreo, que ainda não tem devidamente
demonstrado seguras condições para desfrutar de um clima de civilidade, é
capaz de estabelecer uma vivência de fato solidária, se no seu cerne
reincide em não querer ouvir esses assuntos básicos, sem os quais não
pode existir um lugar que seja em que a ferocidade da guerra (o Cavalo
Vermelho do Apocalipse, 6:4) permaneça como o juiz perverso em todas as
decisões? Se a sua Alma não for bafejada pela emoção pura de Amor e de
Justiça (de maneira alguma confundam Justiça com vingança), ele vai
sofismar, engabelar, iludir.
Então, a urgência de vivermos o
“Amai-vos como Eu vos amei”, de Jesus, é resultado do exemplo pessoal
Dele: doou a Sua própria vida, submeteu-se à crucificação, prova de que
portava um recado novo que punha em xeque interesses danosos a certa
parte da Humanidade. Portanto, o Missionário Celeste havia se
transformado em uma ameaça ao status quo vigente e, ipso facto, foi
pregado à cruz do sacrifício. Por conseguinte, o Cristo deu a maior
demonstração de Amor. Consequência: Sua mensagem de Irmandade sem
fronteiras espalhou-se pelo planeta, mesmo que, por vezes, tenha sido
quase que negada, a modelo do que se viu no Século das Guerras
Religiosas: o 16, e nas inqualificáveis Cruzadas. Por isso, reitero,
Jesus é uma conquista diária, uma descoberta permanente para os que têm
sede de Saber, de Fraternidade, de Liberdade, de Igualdade e de Paz.
(...) E não me refiro ao Cordeiro quando aprisionado por restritas
concepções terrenas, sejam filosóficas, religiosas, políticas,
científicas. Ele é um Libertador, jamais um prisioneiro. Sobrepaira a
tudo. A Sua identidade com Deus é tamanha que se tornou — para a
sobrevivência da espécie humana — o Revelador da primacial causa da
penúria de alma que ainda sofremos, tendo em vista a falta de nos
amarmos uns aos outros da mesma forma com que Ele nos amou e ama. Aí vem
a decisão para a boa trajetória civilizante que o Sublime Educador nos
aponta no versículo 35 do capítulo 13 do Evangelho consoante João:
“Somente assim: se vos amardes uns aos outros como Eu vos tenho amado,
podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Eis a Política de Deus.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
Jamais aposentar-se da vida
Paiva Netto
Vinte e seis de julho é o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes
trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992),
publicado anteriormente na década de 1980, pela “Folha de S.Paulo”.
Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se
verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito.
Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza
perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são
atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.
É verdadeiro crime
não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais
do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos
mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à
sociedade.
Na LBV não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa
deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não
mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta. Se possui,
porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida
precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o
devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem
respirar.
A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho
de promoção humana e social os Lares de amparo aos velhinhos. Neles os
vovôs e vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem
que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz,
pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a
vencerem os obstáculos da existência terrena.
Idade não dá nem tira
caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade
biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos
males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos
brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também
trazendo dentro de si mesmos o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade —
são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do
Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade.
Pode
parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não
crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes?
Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Contudo, também
irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas
é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços
pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram
resistir tanto, que se danem...“ Não há exagero algum aqui. É o que
também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do
vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude.
Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há
sem os idosos.
Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)
Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é
impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das
almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos
da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro
espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente
para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus
netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a
experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é
essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
A urgência de viver o Amai-vos
Paiva Netto
Na Boa Nova de Jesus, aprendemos com o Preceptor Celestial que é
imprescindível amar-nos uns aos outros como Ele nos tem amado (Evangelho
segundo João, 13:34). E mais: passamos a definir qualquer situação, de
modo que a necessidade do ensinamento do Senhor quanto à “Essência de
Deus para a Vida” — que é o Mandamento Novo, na definição do saudoso
fundador da Legião da Boa Vontade Alziro Zarur (1914-1979) — seja
efetiva. Fica patente esse anseio que temos de ser felizes, razão por
que nos devemos esforçar com decisão, de forma que haja uma Sociedade
Solidária Altruística Ecumênica. Para que o Respeito, a Fraternidade, a
Solidariedade, a Compaixão possam fazer realmente vigorar a Verdade e a
Justiça. (...)
ANTÍDOTO AO ÓDIO
O Amor, aliado à Justiça, é
essencial. Porque o outro lado da moeda é isso de que todos estão
querendo livrar-se: o ódio, que promove a violência que atrai mais
violência, o desencontro de sentimentos. Assim, “o xis do problema” não
reside necessariamente nos regimes políticos e sociais, mas na índole do
ser humano, que os constitui, impõe e vive. Costumo afirmar: não há
regime bom enquanto o Homem for mau (desculpem o cacófato).
Como é
que um Ser, na carne ou no etéreo, que ainda não tem devidamente
demonstrado seguras condições para desfrutar de um clima de civilidade, é
capaz de estabelecer uma vivência de fato solidária, se no seu cerne
reincide em não querer ouvir esses assuntos básicos, sem os quais não
pode existir um lugar que seja em que a ferocidade da guerra (o Cavalo
Vermelho do Apocalipse, 6:4) permaneça como o juiz perverso em todas as
decisões? Se a sua Alma não for bafejada pela emoção pura de Amor e de
Justiça (de maneira alguma confundam Justiça com vingança), ele vai
sofismar, engabelar, iludir.
Então, a urgência de vivermos o
“Amai-vos como Eu vos amei”, de Jesus, é resultado do exemplo pessoal
Dele: doou a Sua própria vida, submeteu-se à crucificação, prova de que
portava um recado novo que punha em xeque interesses danosos a certa
parte da Humanidade. Portanto, o Missionário Celeste havia se
transformado em uma ameaça ao status quo vigente e, ipso facto, foi
pregado à cruz do sacrifício. Por conseguinte, o Cristo deu a maior
demonstração de Amor. Consequência: Sua mensagem de Irmandade sem
fronteiras espalhou-se pelo planeta, mesmo que, por vezes, tenha sido
quase que negada, a modelo do que se viu no Século das Guerras
Religiosas: o 16, e nas inqualificáveis Cruzadas. Por isso, reitero,
Jesus é uma conquista diária, uma descoberta permanente para os que têm
sede de Saber, de Fraternidade, de Liberdade, de Igualdade e de Paz.
(...) E não me refiro ao Cordeiro quando aprisionado por restritas
concepções terrenas, sejam filosóficas, religiosas, políticas,
científicas. Ele é um Libertador, jamais um prisioneiro. Sobrepaira a
tudo. A Sua identidade com Deus é tamanha que se tornou — para a
sobrevivência da espécie humana — o Revelador da primacial causa da
penúria de alma que ainda sofremos, tendo em vista a falta de nos
amarmos uns aos outros da mesma forma com que Ele nos amou e ama. Aí vem
a decisão para a boa trajetória civilizante que o Sublime Educador nos
aponta no versículo 35 do capítulo 13 do Evangelho consoante João:
“Somente assim: se vos amardes uns aos outros como Eu vos tenho amado,
podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Eis a Política de Deus.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
Jamais aposentar-se da vida
Paiva Netto
Vinte e seis de julho é o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes
trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992),
publicado anteriormente na década de 1980, pela “Folha de S.Paulo”.
Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se
verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito.
Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza
perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são
atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.
É verdadeiro crime
não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais
do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos
mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à
sociedade.
Na LBV não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa
deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não
mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta. Se possui,
porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida
precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o
devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem
respirar.
A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho
de promoção humana e social os Lares de amparo aos velhinhos. Neles os
vovôs e vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem
que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz,
pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a
vencerem os obstáculos da existência terrena.
Idade não dá nem tira
caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade
biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos
males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos
brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também
trazendo dentro de si mesmos o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade —
são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do
Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade.
Pode
parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não
crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes?
Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Contudo, também
irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas
é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços
pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram
resistir tanto, que se danem...“ Não há exagero algum aqui. É o que
também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do
vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude.
Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há
sem os idosos.
Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)
Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é
impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das
almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos
da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro
espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente
para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus
netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a
experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é
essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
A urgência de viver o Amai-vos
Paiva Netto
Na Boa Nova de Jesus, aprendemos com o Preceptor Celestial que é
imprescindível amar-nos uns aos outros como Ele nos tem amado (Evangelho
segundo João, 13:34). E mais: passamos a definir qualquer situação, de
modo que a necessidade do ensinamento do Senhor quanto à “Essência de
Deus para a Vida” — que é o Mandamento Novo, na definição do saudoso
fundador da Legião da Boa Vontade Alziro Zarur (1914-1979) — seja
efetiva. Fica patente esse anseio que temos de ser felizes, razão por
que nos devemos esforçar com decisão, de forma que haja uma Sociedade
Solidária Altruística Ecumênica. Para que o Respeito, a Fraternidade, a
Solidariedade, a Compaixão possam fazer realmente vigorar a Verdade e a
Justiça. (...)
ANTÍDOTO AO ÓDIO
O Amor, aliado à Justiça, é
essencial. Porque o outro lado da moeda é isso de que todos estão
querendo livrar-se: o ódio, que promove a violência que atrai mais
violência, o desencontro de sentimentos. Assim, “o xis do problema” não
reside necessariamente nos regimes políticos e sociais, mas na índole do
ser humano, que os constitui, impõe e vive. Costumo afirmar: não há
regime bom enquanto o Homem for mau (desculpem o cacófato).
Como é
que um Ser, na carne ou no etéreo, que ainda não tem devidamente
demonstrado seguras condições para desfrutar de um clima de civilidade, é
capaz de estabelecer uma vivência de fato solidária, se no seu cerne
reincide em não querer ouvir esses assuntos básicos, sem os quais não
pode existir um lugar que seja em que a ferocidade da guerra (o Cavalo
Vermelho do Apocalipse, 6:4) permaneça como o juiz perverso em todas as
decisões? Se a sua Alma não for bafejada pela emoção pura de Amor e de
Justiça (de maneira alguma confundam Justiça com vingança), ele vai
sofismar, engabelar, iludir.
Então, a urgência de vivermos o
“Amai-vos como Eu vos amei”, de Jesus, é resultado do exemplo pessoal
Dele: doou a Sua própria vida, submeteu-se à crucificação, prova de que
portava um recado novo que punha em xeque interesses danosos a certa
parte da Humanidade. Portanto, o Missionário Celeste havia se
transformado em uma ameaça ao status quo vigente e, ipso facto, foi
pregado à cruz do sacrifício. Por conseguinte, o Cristo deu a maior
demonstração de Amor. Consequência: Sua mensagem de Irmandade sem
fronteiras espalhou-se pelo planeta, mesmo que, por vezes, tenha sido
quase que negada, a modelo do que se viu no Século das Guerras
Religiosas: o 16, e nas inqualificáveis Cruzadas. Por isso, reitero,
Jesus é uma conquista diária, uma descoberta permanente para os que têm
sede de Saber, de Fraternidade, de Liberdade, de Igualdade e de Paz.
(...) E não me refiro ao Cordeiro quando aprisionado por restritas
concepções terrenas, sejam filosóficas, religiosas, políticas,
científicas. Ele é um Libertador, jamais um prisioneiro. Sobrepaira a
tudo. A Sua identidade com Deus é tamanha que se tornou — para a
sobrevivência da espécie humana — o Revelador da primacial causa da
penúria de alma que ainda sofremos, tendo em vista a falta de nos
amarmos uns aos outros da mesma forma com que Ele nos amou e ama. Aí vem
a decisão para a boa trajetória civilizante que o Sublime Educador nos
aponta no versículo 35 do capítulo 13 do Evangelho consoante João:
“Somente assim: se vos amardes uns aos outros como Eu vos tenho amado,
podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Eis a Política de Deus.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
Jamais aposentar-se da vida
Paiva Netto
Vinte e seis de julho é o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes
trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992),
publicado anteriormente na década de 1980, pela “Folha de S.Paulo”.
Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se
verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito.
Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza
perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são
atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.
É verdadeiro crime
não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais
do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos
mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à
sociedade.
Na LBV não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa
deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não
mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta. Se possui,
porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida
precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o
devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem
respirar.
A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho
de promoção humana e social os Lares de amparo aos velhinhos. Neles os
vovôs e vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem
que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz,
pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a
vencerem os obstáculos da existência terrena.
Idade não dá nem tira
caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade
biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos
males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos
brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também
trazendo dentro de si mesmos o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade —
são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do
Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade.
Pode
parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não
crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes?
Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Contudo, também
irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas
é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços
pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram
resistir tanto, que se danem...“ Não há exagero algum aqui. É o que
também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do
vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude.
Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há
sem os idosos.
Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)
Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é
impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das
almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos
da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro
espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente
para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus
netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a
experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é
essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
A urgência de viver o Amai-vos
Paiva Netto
Na Boa Nova de Jesus, aprendemos com o Preceptor Celestial que é
imprescindível amar-nos uns aos outros como Ele nos tem amado (Evangelho
segundo João, 13:34). E mais: passamos a definir qualquer situação, de
modo que a necessidade do ensinamento do Senhor quanto à “Essência de
Deus para a Vida” — que é o Mandamento Novo, na definição do saudoso
fundador da Legião da Boa Vontade Alziro Zarur (1914-1979) — seja
efetiva. Fica patente esse anseio que temos de ser felizes, razão por
que nos devemos esforçar com decisão, de forma que haja uma Sociedade
Solidária Altruística Ecumênica. Para que o Respeito, a Fraternidade, a
Solidariedade, a Compaixão possam fazer realmente vigorar a Verdade e a
Justiça. (...)
ANTÍDOTO AO ÓDIO
O Amor, aliado à Justiça, é
essencial. Porque o outro lado da moeda é isso de que todos estão
querendo livrar-se: o ódio, que promove a violência que atrai mais
violência, o desencontro de sentimentos. Assim, “o xis do problema” não
reside necessariamente nos regimes políticos e sociais, mas na índole do
ser humano, que os constitui, impõe e vive. Costumo afirmar: não há
regime bom enquanto o Homem for mau (desculpem o cacófato).
Como é
que um Ser, na carne ou no etéreo, que ainda não tem devidamente
demonstrado seguras condições para desfrutar de um clima de civilidade, é
capaz de estabelecer uma vivência de fato solidária, se no seu cerne
reincide em não querer ouvir esses assuntos básicos, sem os quais não
pode existir um lugar que seja em que a ferocidade da guerra (o Cavalo
Vermelho do Apocalipse, 6:4) permaneça como o juiz perverso em todas as
decisões? Se a sua Alma não for bafejada pela emoção pura de Amor e de
Justiça (de maneira alguma confundam Justiça com vingança), ele vai
sofismar, engabelar, iludir.
Então, a urgência de vivermos o
“Amai-vos como Eu vos amei”, de Jesus, é resultado do exemplo pessoal
Dele: doou a Sua própria vida, submeteu-se à crucificação, prova de que
portava um recado novo que punha em xeque interesses danosos a certa
parte da Humanidade. Portanto, o Missionário Celeste havia se
transformado em uma ameaça ao status quo vigente e, ipso facto, foi
pregado à cruz do sacrifício. Por conseguinte, o Cristo deu a maior
demonstração de Amor. Consequência: Sua mensagem de Irmandade sem
fronteiras espalhou-se pelo planeta, mesmo que, por vezes, tenha sido
quase que negada, a modelo do que se viu no Século das Guerras
Religiosas: o 16, e nas inqualificáveis Cruzadas. Por isso, reitero,
Jesus é uma conquista diária, uma descoberta permanente para os que têm
sede de Saber, de Fraternidade, de Liberdade, de Igualdade e de Paz.
(...) E não me refiro ao Cordeiro quando aprisionado por restritas
concepções terrenas, sejam filosóficas, religiosas, políticas,
científicas. Ele é um Libertador, jamais um prisioneiro. Sobrepaira a
tudo. A Sua identidade com Deus é tamanha que se tornou — para a
sobrevivência da espécie humana — o Revelador da primacial causa da
penúria de alma que ainda sofremos, tendo em vista a falta de nos
amarmos uns aos outros da mesma forma com que Ele nos amou e ama. Aí vem
a decisão para a boa trajetória civilizante que o Sublime Educador nos
aponta no versículo 35 do capítulo 13 do Evangelho consoante João:
“Somente assim: se vos amardes uns aos outros como Eu vos tenho amado,
podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Eis a Política de Deus.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
Jamais aposentar-se da vida
Paiva Netto
Vinte e seis de julho é o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes
trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992),
publicado anteriormente na década de 1980, pela “Folha de S.Paulo”.
Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se
verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito.
Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza
perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são
atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.
É verdadeiro crime
não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais
do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos
mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à
sociedade.
Na LBV não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa
deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não
mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta. Se possui,
porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida
precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o
devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem
respirar.
A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho
de promoção humana e social os Lares de amparo aos velhinhos. Neles os
vovôs e vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem
que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz,
pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a
vencerem os obstáculos da existência terrena.
Idade não dá nem tira
caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade
biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos
males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos
brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também
trazendo dentro de si mesmos o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade —
são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do
Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade.
Pode
parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não
crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes?
Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Contudo, também
irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas
é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços
pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram
resistir tanto, que se danem...“ Não há exagero algum aqui. É o que
também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do
vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude.
Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há
sem os idosos.
Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)
Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é
impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das
almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos
da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro
espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente
para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus
netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a
experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é
essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
A urgência de viver o Amai-vos
Paiva Netto
Na Boa Nova de Jesus, aprendemos com o Preceptor Celestial que é
imprescindível amar-nos uns aos outros como Ele nos tem amado (Evangelho
segundo João, 13:34). E mais: passamos a definir qualquer situação, de
modo que a necessidade do ensinamento do Senhor quanto à “Essência de
Deus para a Vida” — que é o Mandamento Novo, na definição do saudoso
fundador da Legião da Boa Vontade Alziro Zarur (1914-1979) — seja
efetiva. Fica patente esse anseio que temos de ser felizes, razão por
que nos devemos esforçar com decisão, de forma que haja uma Sociedade
Solidária Altruística Ecumênica. Para que o Respeito, a Fraternidade, a
Solidariedade, a Compaixão possam fazer realmente vigorar a Verdade e a
Justiça. (...)
ANTÍDOTO AO ÓDIO
O Amor, aliado à Justiça, é
essencial. Porque o outro lado da moeda é isso de que todos estão
querendo livrar-se: o ódio, que promove a violência que atrai mais
violência, o desencontro de sentimentos. Assim, “o xis do problema” não
reside necessariamente nos regimes políticos e sociais, mas na índole do
ser humano, que os constitui, impõe e vive. Costumo afirmar: não há
regime bom enquanto o Homem for mau (desculpem o cacófato).
Como é
que um Ser, na carne ou no etéreo, que ainda não tem devidamente
demonstrado seguras condições para desfrutar de um clima de civilidade, é
capaz de estabelecer uma vivência de fato solidária, se no seu cerne
reincide em não querer ouvir esses assuntos básicos, sem os quais não
pode existir um lugar que seja em que a ferocidade da guerra (o Cavalo
Vermelho do Apocalipse, 6:4) permaneça como o juiz perverso em todas as
decisões? Se a sua Alma não for bafejada pela emoção pura de Amor e de
Justiça (de maneira alguma confundam Justiça com vingança), ele vai
sofismar, engabelar, iludir.
Então, a urgência de vivermos o
“Amai-vos como Eu vos amei”, de Jesus, é resultado do exemplo pessoal
Dele: doou a Sua própria vida, submeteu-se à crucificação, prova de que
portava um recado novo que punha em xeque interesses danosos a certa
parte da Humanidade. Portanto, o Missionário Celeste havia se
transformado em uma ameaça ao status quo vigente e, ipso facto, foi
pregado à cruz do sacrifício. Por conseguinte, o Cristo deu a maior
demonstração de Amor. Consequência: Sua mensagem de Irmandade sem
fronteiras espalhou-se pelo planeta, mesmo que, por vezes, tenha sido
quase que negada, a modelo do que se viu no Século das Guerras
Religiosas: o 16, e nas inqualificáveis Cruzadas. Por isso, reitero,
Jesus é uma conquista diária, uma descoberta permanente para os que têm
sede de Saber, de Fraternidade, de Liberdade, de Igualdade e de Paz.
(...) E não me refiro ao Cordeiro quando aprisionado por restritas
concepções terrenas, sejam filosóficas, religiosas, políticas,
científicas. Ele é um Libertador, jamais um prisioneiro. Sobrepaira a
tudo. A Sua identidade com Deus é tamanha que se tornou — para a
sobrevivência da espécie humana — o Revelador da primacial causa da
penúria de alma que ainda sofremos, tendo em vista a falta de nos
amarmos uns aos outros da mesma forma com que Ele nos amou e ama. Aí vem
a decisão para a boa trajetória civilizante que o Sublime Educador nos
aponta no versículo 35 do capítulo 13 do Evangelho consoante João:
“Somente assim: se vos amardes uns aos outros como Eu vos tenho amado,
podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Eis a Política de Deus.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
Jamais aposentar-se da vida
Paiva Netto
Vinte e seis de julho é o Dia dos Avós. Por oportuno, apresento-lhes
trechos de meu editorial na 24ª edição da Revista LBV (Jan-Fev de 1992),
publicado anteriormente na década de 1980, pela “Folha de S.Paulo”.
Vivemos época de constante progresso material. Entretanto, não se
verifica o correspondente avanço no campo da ética e do Espírito.
Resultado: males como a fome, a violência e o desrespeito à Natureza
perduram. E lamentavelmente as pessoas da terceira idade também são
atingidas pela frieza dos sentimentos humanos.
É verdadeiro crime
não se reconhecer o valor dos Irmãos idosos. Neste período da vida, mais
do que nunca se fazem merecedores do carinho e da solidariedade dos
mais moços, num justo reconhecimento à contribuição que legaram à
sociedade.
Na LBV não acreditamos em velhice como sinônimo de coisa
deteriorada. Ninguém é velho quando tem um bom e grande Ideal. Pode não
mais carregar um piano, não mais passear de motocicleta. Se possui,
porém, ânimo dentro de si, é jovem. As pessoas a certa altura da vida
precisam, com raras exceções, aposentar-se de seus empregos, mas não o
devem fazer com relação à vida. Devem ir à luta enquanto puderem
respirar.
A Legião da Boa Vontade mantém com o seu extenso trabalho
de promoção humana e social os Lares de amparo aos velhinhos. Neles os
vovôs e vovós são tratados com muito Amor e, o que é melhor, aprendem
que nunca é tarde para colaborar em prol de uma Humanidade mais feliz,
pois é a força dos bons exemplos que inspira as novas gerações a
vencerem os obstáculos da existência terrena.
Idade não dá nem tira
caráter a quem quer que seja. E tudo, independentemente da idade
biológica, pode corrigir-se, porque o Cristo é o médico competente dos
males do corpo e da Alma. Na LBV é inumerável a juventude de cabelos
brancos que vibra, constrói lado a lado com aqueles que — também
trazendo dentro de si mesmos o Ideal do Amor de Deus pela Humanidade —
são ainda jovens no corpo. Aquele que ama o seu semelhante com o Amor do
Cristo tem a pujança e a força interior de Sua Eternidade.
Pode
parecer um paradoxo. Todavia, o país que desampara os seus idosos não
crê no futuro da sua mocidade. Que é a nação, além de seus componentes?
Havendo futuro, os moços envelhecerão. Viverão mais. Contudo, também
irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das coisas
é a demonstração da descrença no amanhã. E há os que ainda moços
pensam: “Vamos viver agora, antes que tudo acabe! E os que conseguiram
resistir tanto, que se danem...“ Não há exagero algum aqui. É o que
também se vê. Tem-se a impressão de que alguns daqueles que desfrutam do
vigor da juventude ignoram a possibilidade de alcançar a decrepitude.
Mas poderão chegar lá... Não existe futuro sem moços. Também, não o há
sem os idosos.
Temos de aliar ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. (...)
Lutamos por um mundo que ofereça oportunidades para todos. E isto não é
impossível. Impossível é continuar como está: a terrível paisagem das
almas ressequidas pela indiferença ao Amor de Deus, como os ossos secos
da visão do Profeta Ezequiel. O nosso planeta tem de receber o sopro
espiritual da Vida, pois é rico e muito amplo, com espaço suficiente
para todo mundo. Vovô, vovó, mamãe, papai, professores... nós, seus
netos, filhos e alunos, os amamos e precisamos ter de vocês toda a
experiência, todo o sentimento, todo o carinhoso incentivo. E isto é
essencial na Era do Apocalipse. Os tempos chegaram.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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